domingo, abril 10, 2011

Sociedade colonial espanhola

Colonização da América espanhola
A organização política na América espanhola foi muito peculiar, diferente das demais colônias que existiram no continente. Era baseada em vice-reinados, que representavam a coroa espanhola.
As colônias eram fundamentalmente de exploração. Da mesma forma que os portugueses, os espanhóis não tinham um projeto de ocupação para o novo continente.


O governo local concentrava-se totalmente nas mãos dos espanhóis, chamados de chapetones, e ocupavam os cargos públicos. Os criollos, nascidos na colônia, não gostavam dessa concentração de poder e exigiam mais espaço nas decisões políticas.
E eram grandes proprietários de terra e muito ricos, porém não podiam ocupar cargos administrativos. A independência para os criollos era uma alternativa de aumentar seus lucros, enriquecer comercialmente, controlar o território, coisa que a metrópole impedia.


Cada região teve sua forma de independência. Entre 1811 e 1824 as colônias espanholas alcançaram suas independências, mas os interesses das elites locais acabaram mantendo a mesma organização e exploração. A pequena elite local continuava submetendo a administração a seus interesses, enquanto que a maioria dos trabalhadores camponeses acabavam sendo obrigados a trabalhar para sustentar através dos impostos o novo país livre. Esses pequenos grupos acabaram assumindo o poder e não permitiam a participação democrática na população

Simón Bolívar


Nasceu em 24 de julho de 1783 e faleceu em 17 de dezembro de 1830. Junto a José de San Martín, foi uma das peças chaves nas guerras de independência da América Espanhola do Império Espanhol. Após o triunfo da Monarquia Espanhola, Bolívar participou da fundação da primeira união de nações independentes na América Latina, nomeada Grã-Colômbia, na qual foi Presidente de 1819 a 1830.

Ele era de família aristocrática e tradicional da Venezuela, sendo um dos mais ricos fazendeiros. Como membro de uma classe social rica, Bolívar exigia seu lugar destaque na administração espanhola na colônia. Frustrado com o impedimento e compreendendo que a única alternativa de ser influente no poder local seria lutar contra a metrópole, iniciou a luta contra o domínio espanhol e incentivou as independências. Ficou conhecido com o El Libertador, ajudando na organização e formando exércitos, conquistando a independência da Venezuela, Colômbia, Equador, Bolívia e Peru. Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar y Palacios.  
Simón Bolívar é considerado na América Latina como um herói, visionário, revolucionário, e libertador. Durante seu curto tempo de vida, liderou a Bolívia, a Colômbia, Equador, Panamá, Peru, e Venezuela à independência, e ajudou a lançar bases ideológicas democráticas na maioria da América Hispânica.

Pós-independência
Mesmo livres da Espanha, entre 1811-24, os interesses das elites locais mantiveram. A América espanhola continuou em constante reorganização política. Na verdade não alcançaram total liberdade, apenas substituíram a exploração das elites espanholas pelas elites locais. O poder político continuou nas mãos de grupos minoritários.

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